27 de abril de 2011

L'aveu (1970)
Costa-Gravas

O cinema político sempre foi subversivo, terreno próprio do que se reclama, coisa reaccionária ou revolucionária, declamador de “gritos” ou simplesmente do “grito” pela verdade, coisa brutal na sua busca por essa verdade (ou verdades) ou pela demonstração da causa, denunciador de autoritarismo e de opressões, de abusos do poder. L’aveu é isso tudo e muito mais, brutalidade da História na estória (que por mais real que a saibamos sempre nos lembra algo kafkiano pela sua inclinação ao absurdismo) e na sua denúncia. Por isso, coisa a reter e a dar importância como objecto cinematográfico em L’aveu é a sua mise-en-scène e as interpretações (Yves Montand sobretudo).

3 comentários:

Enaldo Soares disse...

Um libelo contra o totalitarismo.

Sam disse...

É melhor que o Z?

Álvaro Martins disse...

Para mim sim, mas aceito que me digam o contrário, são bastante similares só que este é mais negro.