Philippe Garrel





História do amor não de amor, erros e lamentações, arrependimentos e consciencializações, psicologismos. É isto, mais não seja porque acima de qualquer destas coisas está o ser humano e as suas decisões, escolhas, sonhos, desilusões, amores… é tudo o que o Homem é, os seus medos, os seus fantasmas, as suas instabilidades emocionais, as consequências da acção humana, as descobertas sentimentais e emocionais, o amor. É tudo tão forçosamente psicológico, emocional, brutal e desprovido de quaisquer maneirismos e facilitismos. Tragédia da vulnerabilidade. É a força do plano e do seu enquadramento, do campo/contra-campo e do raccord, da mise-en-scène e da beleza do preto e branco de Garrel (a cinematografia de William Lubtchansky sobretudo).
1 comentário:
Também gostei mas não vou tão longe ;)
Enviar um comentário