Não são as interpretações nem tão pouco o argumento do filme que me atraem. É antes a forma como Gray filma, o ambiente que consegue criar (We Own The Night e Two Lovers comprovam isso), o lado obscuro que consegue criar visualmente para acompanhar essa obscuridade da trama. A forma classicista que adopta em todos os seus filmes (ainda não vi Little Odessa), a "violência sem violência" que filma. Porque Gray pega numa históriazinha banal e faz dali um grande filme.
3 comentários:
Concordo João. Acho que ele tem vindo a melhorar, o Two Lovers é para mim o melhor. E, gostei mais deste do que do We Own The Night :)
Entendo perfeitamente e concordo ;) Agora tenho de ver o Little Odessa :)
Pois eu identifico-me com o We Own the Night, mais do que Two Lovers...meramente uma questão de gosto pessoal, pois ambos são irrepreensíveis a nível técnico!
Também me sobressai muito no realizador essa atmosfera, esse ambiente que é capaz de criar à volta de argumentos que não deixam aqui e ali de ter falhas...é normal tá no início, gostaria que o realizador enveredasse por um filme diferente, dentro de outro género.
Embora já o tenho feito um pouco no Two Lovers.
Ainda não vi este The Yards nem o Little Odessa.
abraço
Enviar um comentário