Vi este ontem e acho que o Mário Jorge Torres disse tudo o que valia a pena dizer. Aqui ficam as sua palavras:
Sem ter as subtilezas e as bizarrias de um filme como "Queres Ser John Malkovitch?", este argumento de Charlie Kaufman pedia uma realização mais imaginativa. "Alma Perdida" esboça um tom de comédia tresloucada, mas carece de um ritmo imparável que fizesse das suas peripécias disparatadas uma revisita aos lugares mais estimulantes da "screwball", cruzada com uma espécie de Ficção Científica desregulada, quase surrealista.
Falta-lhe estilo e vontade de não se conformar às regras de uma primeira tentativa. Mas para estreante não é pouco: mesmo o lado auto reflexivo e metafísico que pesa na narrativa justifica que se fixe um nome fácil de reter, por razões extra-cinematográficas - Barthes, Sophie.
Sem ter as subtilezas e as bizarrias de um filme como "Queres Ser John Malkovitch?", este argumento de Charlie Kaufman pedia uma realização mais imaginativa. "Alma Perdida" esboça um tom de comédia tresloucada, mas carece de um ritmo imparável que fizesse das suas peripécias disparatadas uma revisita aos lugares mais estimulantes da "screwball", cruzada com uma espécie de Ficção Científica desregulada, quase surrealista.
Falta-lhe estilo e vontade de não se conformar às regras de uma primeira tentativa. Mas para estreante não é pouco: mesmo o lado auto reflexivo e metafísico que pesa na narrativa justifica que se fixe um nome fácil de reter, por razões extra-cinematográficas - Barthes, Sophie.
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