2 de junho de 2010

Warlock (1959)


Em Warlock somos confrontados com o Oeste "à lei da bala", que é o mesmo que dizer o Oeste sem ordem nem lei. Warlock é, no seu cerne, um filme de escolhas e de amor dentro dum western, dentro dum filme de tiroteios. Mas (e no filme temos três histórias de amor homem/mulher) o amor mais relevante e essencial para Warlock é o sentimento que Morgan acarreta consigo por Clay Blaisedell. Um sentimento que ultrapassa a simples amizade mas que (ao contrário do que já li por aí) não chega à relação homossexual. Por ser mais que uma simples amizade chamo-o de amor, como falaria assim do amor paternal, maternal ou fraternal. E o final é esplendoroso na reclamação desse amor.
Mas depois há Johnny Gannon, o mau que se torna bom, o criminoso que passa a marshal. E desde o início ao fim, existe um sentimento de dever e de justiça em Johnny e em Clay. É esse sentimento que faz com que Johnny mude de "lado" e Clay se separe (ou tente) de Morgan. Nesse aspecto, Warlock é um filme muito psicológico, é um filme que mexe muito com os sentimentos dos três personagens centrais.
Mas acima de tudo, a reclamação da lei e da ordem.

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