3 de abril de 2010

Rivette

7 comentários:

João Palhares disse...

Passo por lá muitas vezes, eheh.
Já agora, que achaste do "Le Pont du Nord"?

Álvaro Martins disse...

É Rivette, puro Rivette. Cru, rude, filme para os actores, filme de espaços. É um autêntico hino à cidade de Paris e Rivette faz questão de mostrar todo o esplendor e a magnitude da cidade constantemente com os monumentos portentosos, muitos deles símbolos da Resistência Francesa e da Revolução do Maio de 68. Depois, temos em todo o filme uma metáfora desse mesmo espírito revolucionário que fracassou, Marie é essa personagem que tenta recomeçar de novo, fugir ao passado radicalista. O destino sempre presente, aliás, Baptiste fala dele logo no início. É um filme muito lírico, muito enigmático (penso eu). Acho que Rivette já fez melhor, mas é bom.

Álvaro Martins disse...

E tu, já o viste?

João Palhares disse...

Ainda não. O próximo dele, em princípio, vai ser o "Jeanne La Pucelle", ou então o "La Belle Noiseuse". Eu acho o gajo um génio... é um dos grandes...

Álvaro Martins disse...

Sim, também o acho um dos grandes, génio não. O meu próximo também vai ser ou o La Belle Noiseuse ou o Céline et Julie Vont en Bateau que ainda nunca vi.

João Palhares disse...

Assim que vires o "Céline et Julie" vais achá-lo um génio, também, eheh. Vais ver...

Álvaro Martins disse...

Quero ver :)