20 de abril de 2010

Ainda sobre O Salmo Vermelho interessa-me destacar a mise-en-scène do filme, a importância da música no ritmo narrativo, no tempo diegético. Tudo é belo, tudo é poético, tudo é extremamente enaltecedor do ideal socialista/comunista. Tudo é teatralmente imponente, duma aproximação permanente à ópera. Még Kér a Nép era perfeito se Jancsó tivesse feito o que Sokurov fez com o Russian Ark, filmar um único plano contínuo. O seu tempo diegético assim o reclamava.

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