O último filme de Melville é um grande filme. Não chega à excelência dum Le Samouraï, mas é indubitavelmente um grande filme. O pai do noir francês cria aqui um filme onde tanto criminosos como polícias fogem à moralidade. Mas Un Flic prima pelo minimalismo do cineasta, pela interpretação de Delon, pelo tom azulado da imagem. E a cena inicial do assalto ao banco é das melhores cenas que já vi em cinema, duma destreza fantástica. E o enquadramento da câmara, a perfeição da ocupação dos espaços, os planos-sequência, as regras do noir, está lá tudo a que Melville nos habituou. Não há muito para dizer sobre este Un Flic, ver o filme é mesmo o ideal. Porque Melville foi sem dúvida um grande cineasta.
4 de abril de 2010
Un Flic (1972)
O último filme de Melville é um grande filme. Não chega à excelência dum Le Samouraï, mas é indubitavelmente um grande filme. O pai do noir francês cria aqui um filme onde tanto criminosos como polícias fogem à moralidade. Mas Un Flic prima pelo minimalismo do cineasta, pela interpretação de Delon, pelo tom azulado da imagem. E a cena inicial do assalto ao banco é das melhores cenas que já vi em cinema, duma destreza fantástica. E o enquadramento da câmara, a perfeição da ocupação dos espaços, os planos-sequência, as regras do noir, está lá tudo a que Melville nos habituou. Não há muito para dizer sobre este Un Flic, ver o filme é mesmo o ideal. Porque Melville foi sem dúvida um grande cineasta.
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Nunca antes um filme foi tão sublime, tão esplêndido. Magnífica obra-prima de Milos Forman que junta a melhor obra do realizador tal com...
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