1 de dezembro de 2010

Alice et Martin (1998)

Téchiné, cineasta que gosta de explorar as relações, cineasta que procura o trauma (já em Rendez-vous o explorava com Quentin). Alice et Martin caminha vertiginosamente para a tragédia (à qual não chega), é cinema físico até às entranhas do seu âmago. Há ali tanta violência naquelas relações, tanto trauma por explorar naqueles flashbacks ao passado e retornos ao presente. A culpa e a justiça andam por lá perdidas o tempo todo para no fim emergirem, a instabilidade mental e emocional tão física, tão forte e tão violenta naquela relação entre Alice e Martin. É cinema emocionalmente cru, explosivo. E Binoche está brutal.

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