Absurdistan (2008)
Veit Helmer
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A muitas léguas de
Tuvalu, Veit Helmer parece querer neste
Absurdistan retomar a fórmula do seu grande filme. Mas o que acontece é que
Absurdistan não passa disso mesmo, duma tentativa falhada (embora pudesse resultar muito pior) de revisitar (ou reinventar) a tal fórmula que em
Tuvalu resultou tão bem.
Absurdistan passa por ser uma fábula romântica e cómica sobre um país perdido no mapa (narrada pelos dois protagonistas criando uma ideia (logo à partida) de final feliz). Utopia hilariante que se passeia por ali, tentativa irrisória (a exacerbada recorrência à
voz-off do(s) narrador(es) e à consequente (embora escassa) ausência de diálogos entre os personagens) de dar a máxima atenção à mímica, aos gestos e aos comportamentos. Perseguição fugaz de um sentido insólito, influência tenaz de Kusturica.
Absurdistan é um filmezinho engraçado.
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