2 de julho de 2010

Sommaren Med Monika - Mónica e o Desejo (1953)








‘It’s close to my heart and one of my films I’m always happy to see again.’ Ingmar Bergman (Bergman on Bergman)

"The film every director ought to make when he's twenty." François Truffaut (Letters)

“Monika was a forerunner of And God Created Woman, but done perfectly. And the final scene of Nights of Cabiria, with Giulietta Masina staring blindly into the camera: have we forgotten that it was right there in the next-to-last scene of Monika?” Jean-Luc Godard (quoted in Ingmar Bergman, An Artist’s Journey)



Acima de tudo, Mónica e o Desejo é um filme sobre o amor passageiro, sobre a liberdade jovial. Quando o inevitável chega, Mónica diz a Harry Quero me divertir enquanto sou jovem. E é isso que Mónica e o Desejo reclama, esse desejo de se divertir/amar enquanto pode. Para Mónica, o amor muda de estação para estação. Harry foi um amor de Verão, amor que durou enquanto a liberdade foi completa, enquanto houve a tal diversão, enquanto os dois vaguearam naquele barco pelo mar. Chegam as responsabilidades e acaba a diversão, acaba a permanente atenção de Harry em Mónica. Acaba o amor de Mónica. De certa forma, Bergman caracteriza a Mulher (na sua juventude), atribui-lhe a sua natureza libertina, ao contrário do Homem. Sommaren Med Monika é filme sobre a natureza da Mulher, da sua juventude. E o enquadramento da câmara, os grandes planos de Bergman, assombroso.


3 comentários:

Carlos Natálio disse...

O final de "Monika" é uma memória arrepiante que guardo comigo desde que o vi pela primeira vez.
Um dos meus favoritos do Bergman.

Álvaro Martins disse...

O final é isso mesmo Carlos, memória. Porque quando algo acaba, o que fica é mesmo isso, a memória daquilo que acabou, as saudades. E aquele espelho é o espelho das memórias. O final é mesmo brilhante (como o filme todo). Bergman era um génio.

Anónimo disse...

Yes! Finally someone writes about metrication.

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