










O que me agrada em Preminger é a capacidade de retirar da imoralidade alguma dignidade (ou bondade se assim lhe queiram chamar). Os protagonistas de Preminger têm sempre em comum essa imoralidade que os conduz à perversidade. Mas sempre com a tal bondade presente, a tal réstia de dignidade. Em Preminger não há integridades nem virtuosismos. O que há é a humanização da desumanização, a despretensão a qualquer tipo de purismos. O que há é a representação do ser humano, da vida. Sem esquecer o noir.
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