





Old Joy é tudo o que procuro em cinema. Aqui não há moralismos ou pretensões a moralismos, não há psicologismos ou dramatizações vulgares. Aqui há puro cinema, há a beleza das paisagens verdejantes, da natureza (fauna e flora), aqui há olhares e monólogos sobre o que foi e o que não é, sobre o que vem com a maturidade adulta. Old Joy trata do crescimento do indivíduo, da saudade de ser adolescente, do sentimento de perda da liberdade dessa adolescência inerente à idade adulta, da perda dos relacionamentos/amizade, trata da solidão. Trata do reviver essa saudade, nem que seja por um dia, nem que se evite falar nela mas que se a comunique pelos olhares e gestos angustiados. Um retorno ao passado por dois dias. Tranquilo e humano. A vida, como a vida transforma as pessoas.
Como é simples e belo fazer cinema. Porque é que não há mais disto nesta América?
1 comentário:
Ainda bem João :)
Penso que também vais gostar.
Enviar um comentário