Se há no cinema obra-prima que possa ser completamente repugnante e visualmente abjecta, essa obra é “Salò”. Em 1975, Pier Paolo Pasolini, cineasta italiano de uma controvérsia tal fez o seu último filme bem como o mais polémico.
“Salò” define-se como uma análise satírica, uma reflexão sobre o abuso de poder e os actos atrozes e depravados de uma ditadura em decadência. Claramente uma sátira e censura sobre o fascismo, esta obra de Pasolini marca pela violência gráfica e visual que nos apresenta. “Salò” traz consigo uma visão cruel e repulsiva dos últimos tempos da ditadura italiana, o fascismo.
Pasolini adapta a obra de Marquês de Sade “Os 120 Dias de Sodoma” e divide o filme em 4 círculos alusivos a Dante e sua obra “A Divina Comédia”. São eles: Antinferno, Manias, Fezes e Sangue.
No primeiro círculo, Antinferno, é-nos apresentada a colheita de vários jovens de ambos os sexos e seu posterior encaminhamento para uma mansão onde irão decorrer as orgias, sodomizações e depravações dos Senhores do Fascismo. Os restantes círculos: Manias, Fezes e Sangue desenvolvem visualmente a crítica a um regime ditatorial em domínio total sob um povo submisso a um desejo atroz e devasso de homens poderosos e depravados. Nestes círculos são nos apresentados os actos mais repugnantes e perversos que há memória na história da Humanidade.
Obra polémica e chocante de Pasolini, que me marcou/impressionou muito aquando da minha visionação do filme (devia ter 14 ou 15 anos) pela sua crua e excessiva crítica a um regime fascista que governou um país durante aproximadamente 23 anos.
Pier Paolo Pasolini retracta de forma crua e dura o abuso de poder e depravações de uma ditadura, não sendo aconselhado a qualquer pessoa.
No mesmo ano do lançamento de “Salò”, a 2 de Novembro de 1975, Pasolini foi assassinado em Ostia, na Itália. A causa da morte ainda hoje gera polémica (apesar do assassino ter confessado), existindo rumores de que o assassinato teria sido político e relacionado com “Salò”.
“Salò” define-se como uma análise satírica, uma reflexão sobre o abuso de poder e os actos atrozes e depravados de uma ditadura em decadência. Claramente uma sátira e censura sobre o fascismo, esta obra de Pasolini marca pela violência gráfica e visual que nos apresenta. “Salò” traz consigo uma visão cruel e repulsiva dos últimos tempos da ditadura italiana, o fascismo.
Pasolini adapta a obra de Marquês de Sade “Os 120 Dias de Sodoma” e divide o filme em 4 círculos alusivos a Dante e sua obra “A Divina Comédia”. São eles: Antinferno, Manias, Fezes e Sangue.
No primeiro círculo, Antinferno, é-nos apresentada a colheita de vários jovens de ambos os sexos e seu posterior encaminhamento para uma mansão onde irão decorrer as orgias, sodomizações e depravações dos Senhores do Fascismo. Os restantes círculos: Manias, Fezes e Sangue desenvolvem visualmente a crítica a um regime ditatorial em domínio total sob um povo submisso a um desejo atroz e devasso de homens poderosos e depravados. Nestes círculos são nos apresentados os actos mais repugnantes e perversos que há memória na história da Humanidade.
Obra polémica e chocante de Pasolini, que me marcou/impressionou muito aquando da minha visionação do filme (devia ter 14 ou 15 anos) pela sua crua e excessiva crítica a um regime fascista que governou um país durante aproximadamente 23 anos.
Pier Paolo Pasolini retracta de forma crua e dura o abuso de poder e depravações de uma ditadura, não sendo aconselhado a qualquer pessoa.
No mesmo ano do lançamento de “Salò”, a 2 de Novembro de 1975, Pasolini foi assassinado em Ostia, na Itália. A causa da morte ainda hoje gera polémica (apesar do assassino ter confessado), existindo rumores de que o assassinato teria sido político e relacionado com “Salò”.
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