A Xinyuan Zheng Lu atribua-se a capacidade de fazer de The cloud in her room, a sua primeira longa-metragem, uma coisa tão intimista quanto progressista... mergulhamos num filme estilizado visualmente, num preto e branco que alude a Garrel ou a Tarr, preenchido por flashbacks ou por memórias numa espécie de jornada/fase de alienação pessoal, e que consegue encorporar uma ambiência a roçar o film noir e aqueles espaços urbanos numa espécie de extensão geométrica ou geográfica do tumulto interior de Muzi, a jovem protagonista. Belo filme!
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