1 de junho de 2012
A impressão que “Brestskaya Krepost - A Fortaleza de Brest” deixa é de que estamos perante o “Pearl Harbor” russo, História e filmes similares, coisas que se pretendem cinema mas que não passam de espectáculo, de superficialidades a roçar o histerismo das atrocidades da guerra que tudo faz para camuflar a História e por exaltar heroísmos e expor as crueldades e o falso sangue como as falsas bombas guiadas pela feiura dos enquadramentos e dos slow motions e dos raccords “híper-usados” neste tipo de filmes com Spielbergs à cabeça, a falsa brutalidade assim como a falsa sensibilidade que quer expor o sofrimento duma época e duma pátria (mérito aqui, sempre o mérito do patriotismo). Falso como os falsos action movies de Hollywood, próximo tão próximo dum academismo trivial que consegue ser tão hipócrita e tão repugnante como os mais repugnantes do Spielberg ou do Scott e que rompe com tudo aquilo que a História legou para viciar tudo e todos na sua jornada de historiazinhas paralelas e nos embelezamentos e nos facilitismos do audiovisual que lhe permitem atrair o público em geral. Isto e nada, nada é.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
Nunca antes um filme foi tão sublime, tão esplêndido. Magnífica obra-prima de Milos Forman que junta a melhor obra do realizador tal com...
2 comentários:
Nem conhecia... :)
Cumps cinéfilos.
Também penso assim sobre este gênero de filme.
Enviar um comentário