L’Eclisse, o culminar perfeito duma trilogia estrondosa e brutal sobre a incomunicabilidade e a alienação do ser humano, coisa social da alta sociedade porque os pobres estão muito ocupados em tentar sobreviver. Existencialismos sim, mas acima de tudo conflitos interiores e incertezas pessoais, a solidão plena mesmo inclusivamente no seio duma relação, inadaptação ou abstracção ao mundo, às regras, à sociedade, aos convencionalismos, ao amor, coisa irascível ainda que contida, aprisionada no interior das personagens ou no vazio das imagens, das estradas e dos edifícios. São planos e planos e enquadramentos e planos e movimentos de câmara tão virtuosos e tão geniais a invadir o ecrã...
1 de agosto de 2011
L’Eclisse, o culminar perfeito duma trilogia estrondosa e brutal sobre a incomunicabilidade e a alienação do ser humano, coisa social da alta sociedade porque os pobres estão muito ocupados em tentar sobreviver. Existencialismos sim, mas acima de tudo conflitos interiores e incertezas pessoais, a solidão plena mesmo inclusivamente no seio duma relação, inadaptação ou abstracção ao mundo, às regras, à sociedade, aos convencionalismos, ao amor, coisa irascível ainda que contida, aprisionada no interior das personagens ou no vazio das imagens, das estradas e dos edifícios. São planos e planos e enquadramentos e planos e movimentos de câmara tão virtuosos e tão geniais a invadir o ecrã...
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Nunca antes um filme foi tão sublime, tão esplêndido. Magnífica obra-prima de Milos Forman que junta a melhor obra do realizador tal com...
3 comentários:
E Monica Vitti é um colírio para os olhos.
...e Alain Delon também... ;D
O meu favorito da trilogia é o La Notte. Mas a sequência final do Eclipse é sublime.
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