Em primeiro lugar, Enemy At The Gates é um filme anti-comunista ou anti-soviético. A forma como retracta o sistema militar soviético é por demais crítico e duro. E relativamente a esse ponto, a minha opinião caminha noutro sentido (mas isso é outra história). Enemy At The Gates poderia se chamar de Vassili vs König. E isto porque o filme vive desse duelo entre os dois atiradores. Mas, embora Enemy At The Gates perca qualidade em se colar ao mainstream e se envolver num ambiente artificial de guerra, o filme de Annaud consegue surpreender-me. E essa surpresa deve-se, não só à realização de Jean-Jacques Annaud mas, também, à condução narrativa do filme, ao romanticismo que consegue criar. Enemy At The Gates consegue criar um jogo/duelo fascinante, algo que prende, e, isso aliado aos planos de Annaud, à sua condução da câmara. No fim, temos um filme razoável, temos algo que podia elevar-se mas que se limita pela sua própria capacidade, um filme agradável mas que não passa disso. 23 de fevereiro de 2010
Enemy At The Gates (2001)
Em primeiro lugar, Enemy At The Gates é um filme anti-comunista ou anti-soviético. A forma como retracta o sistema militar soviético é por demais crítico e duro. E relativamente a esse ponto, a minha opinião caminha noutro sentido (mas isso é outra história). Enemy At The Gates poderia se chamar de Vassili vs König. E isto porque o filme vive desse duelo entre os dois atiradores. Mas, embora Enemy At The Gates perca qualidade em se colar ao mainstream e se envolver num ambiente artificial de guerra, o filme de Annaud consegue surpreender-me. E essa surpresa deve-se, não só à realização de Jean-Jacques Annaud mas, também, à condução narrativa do filme, ao romanticismo que consegue criar. Enemy At The Gates consegue criar um jogo/duelo fascinante, algo que prende, e, isso aliado aos planos de Annaud, à sua condução da câmara. No fim, temos um filme razoável, temos algo que podia elevar-se mas que se limita pela sua própria capacidade, um filme agradável mas que não passa disso.
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as obras-primas de António Reis e Margarida Cordeiro 1976, Trás-os-Montes Por um filme A única solidão é aquela que não tem passado....
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