Ironia do destino. Dois casais… o primeiro, um homem, Alex (Johannes Krisch) e uma prostituta, Tamara (Irina Potapenko). O segundo, um polícia, Robert (Andreas Lust) e a sua esposa, Susanne (Ursula Strauss). O primeiro, citadino de Viena, assalta um banco para fugir da prostituição e do chulo Konecny (Hanno Pöschl). O segundo é apanhado na corrente quando no assalto, Robert, o polícia, se depara com Tamara dentro do carro. Na fuga, Robert dispara e acerta em Tamara. Esta morre, Alex larga o carro com o cadáver no bosque e refugia-se em casa do avô (Johannes Thanheiser) que mora perto do polícia no campo. Susanne, a esposa do polícia, tem pena do velho e visita-o regularmente para ir à missa e ouvi-lo tocar (se é que podemos dizer) acordeão. Este casal rural quer filhos mas ela já abortou e parece que o problema é do polícia, mas ela não desiste e quando vê Alex, descobre uma oportunidade para ter o tão desejado filho. E mais não digo.
Gostei do filme, gostei do início onde vemos o que pensamos ser uma pedra cair num lago calmo envolvido por um bosque cheio de árvores. Gostei de lá para o meio perceber que afinal não era nenhuma pedra quando o início do filme é retomado naquele bosque fazendo-me lembrar o “Goodfellas” do Scorsese. Gostei da fotografia, das interpretações, principalmente as de Krisch e de Ursula. Gostei do argumento, não muito complexo mas coerente e consistente. Gostei da linha narrativa que nunca se perde em pormenores que não interessariam. Não é nenhuma obra-prima, nem de longe nem de perto, mas é um filme bem conseguido e com um argumento plausível que não envereda por caminhos desnecessários, ou seja, se este fosse um filme de Hollywood, aposto que teríamos muita acção e muitos tiros. Como é austríaco, a história é outra….
Gostei do filme, gostei do início onde vemos o que pensamos ser uma pedra cair num lago calmo envolvido por um bosque cheio de árvores. Gostei de lá para o meio perceber que afinal não era nenhuma pedra quando o início do filme é retomado naquele bosque fazendo-me lembrar o “Goodfellas” do Scorsese. Gostei da fotografia, das interpretações, principalmente as de Krisch e de Ursula. Gostei do argumento, não muito complexo mas coerente e consistente. Gostei da linha narrativa que nunca se perde em pormenores que não interessariam. Não é nenhuma obra-prima, nem de longe nem de perto, mas é um filme bem conseguido e com um argumento plausível que não envereda por caminhos desnecessários, ou seja, se este fosse um filme de Hollywood, aposto que teríamos muita acção e muitos tiros. Como é austríaco, a história é outra….
2 comentários:
Sem dúvida, grande filme. E para fugir ao outsider que é o Waltz with Bashir, e o Entre les murs que é da França (já tem muitos oscars...), merecia ter ganho o oscar para melhor filme estrangeiro. Digo isto, mesmo sem ainda ter visto o vencedor. O Departures. Tenho de o ver para chegar a uma conclusão.
Abraços,
Também ainda não vi o Departures, por isso não me arrisco a dizer se merecia ou não, porque depois posso querer dizer o contrário. Mas gostei muito deste filme.
Abraços
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