“Camino” de Javier Fesser assume aqui uma crítica à Opus Dei, uma instituição da Igreja Católica que pretende divulgar a mensagem de que se pode encontrar Deus no trabalho e na vida quotidiana. Esta obra espanhola ganhou seis Goya, os prémios mais prestigiados do cinema espanhol, depois de ter estado nomeado para sete.
A história de “Camino” é baseada em factos reais, mais precisamente numa menina de 13 anos chamada Alexia González-Barros. Aqui no filme, Fesser dá o nome de Camino a essa menina, adquirindo assim o título da obra um duplo significado, o nome da menina e o caminho que ela vai percorrer até à sua morte. É claramente uma censura à igreja católica e principalmente a essa instituição Opus Dei. Neste caso, esta instituição serve-se da doença de Camino para fazer dela uma mártir. O filme começa com os instantes finais da vida da menina, no quarto da clínica onde se encontra estão uma ou duas dezenas de pessoas para assistirem à sua morte, por ela anunciada como que a assistir à entrada da menina no reino dos céus. Depois, a história recua 5 meses atrás para nos contar todo esse caminho de Camino até à sua morte.
Fesser vai contra Deus, nomeadamente nos sonhos de Camino com Mr. Meebles, um ser extraordinário mas que tem um problema, o de não existir, criando aqui uma relação com Deus. No pesadelo de Camino em que é largada pelos pais e a irmã no meio de uma estrada inóspita, Fesser cria aqui o desespero da menina originado pelo comportamento principalmente da mãe, que desiste logo à partida da filha para a oferecer a Deus. Camino sente-se desapoiada, sozinha e Fesser explora essa dor, esse sentimento atroz numa menina de 13 anos que mais do que tudo queria ter o amor de Jesus, um miúdo da sua idade. Aqui se cria a crítica construtiva do filme para com a Opus Dei que alegoricamente cria a relação amor a Jesus que supostamente Camino transmite ao padre, confundida por este já que esse Jesus é o miúdo e não a personagem religiosa.
A história de “Camino” é baseada em factos reais, mais precisamente numa menina de 13 anos chamada Alexia González-Barros. Aqui no filme, Fesser dá o nome de Camino a essa menina, adquirindo assim o título da obra um duplo significado, o nome da menina e o caminho que ela vai percorrer até à sua morte. É claramente uma censura à igreja católica e principalmente a essa instituição Opus Dei. Neste caso, esta instituição serve-se da doença de Camino para fazer dela uma mártir. O filme começa com os instantes finais da vida da menina, no quarto da clínica onde se encontra estão uma ou duas dezenas de pessoas para assistirem à sua morte, por ela anunciada como que a assistir à entrada da menina no reino dos céus. Depois, a história recua 5 meses atrás para nos contar todo esse caminho de Camino até à sua morte.
Fesser vai contra Deus, nomeadamente nos sonhos de Camino com Mr. Meebles, um ser extraordinário mas que tem um problema, o de não existir, criando aqui uma relação com Deus. No pesadelo de Camino em que é largada pelos pais e a irmã no meio de uma estrada inóspita, Fesser cria aqui o desespero da menina originado pelo comportamento principalmente da mãe, que desiste logo à partida da filha para a oferecer a Deus. Camino sente-se desapoiada, sozinha e Fesser explora essa dor, esse sentimento atroz numa menina de 13 anos que mais do que tudo queria ter o amor de Jesus, um miúdo da sua idade. Aqui se cria a crítica construtiva do filme para com a Opus Dei que alegoricamente cria a relação amor a Jesus que supostamente Camino transmite ao padre, confundida por este já que esse Jesus é o miúdo e não a personagem religiosa.
As interpretações são muito boas, mas é a de Nerea Camacho (Camino) que se destaca, estando completamente brilhante, fabulosa e angelical. A realização é também muito boa e Fesser cria uma obra alegórica, chocante, cruel, onírica e contra a igreja, a Opus Dei e o fundamentalismo religioso em que a Espanha está mergulhada.
“Camino” é polémico e inesquecível, é uma crítica ao fanatismo e obscurantismo religioso mas é também uma reflexão ao amor e à redenção humana.
9 comentários:
ui ui, eu sou português mas vivo na espanha. Vi cá este filme e fiquei completamente assombrado. Adorei-o. A garota faz um papelaço meu. Espectacular. é tudo o que tu disseste e ainda mais, é mesmo incrivel. gostei muito e não é por viver na espanha, já cá vivo há uns aninhos mas sou portugues e portugal acima de tudo, masgostei muito deste filme. Deixa-nos revoltados contra o mundo, contra Deus, contra a merda da igreja, etc. Espectacular mesmo.
outra coisa, curti o teu blog. parabens.
Obrigado pelos elogios e ainda bem que gostaste do filme. Eu também.
Volta sempre.
Abraços
É fácil criticar o que não se conhece senão por "outros". A história sempre tem dois lados e o prudente os averigua.
oi sou a jennifer;bom adorei o filme como vc se espresseu nos momentos mais inportantes do filme;isso q è atriz.q sabe se espreassar.amei até perdi aconta de quanta vezes assisti e me emossonei.chorei muito.vc mereçe varios oscas de melhor atriz juvinil.bjs amei so acho q vc nao deveria ter morrido.beijaaaaaaaaaaooooooo.
lilian...
esta é a historia mais linda que eu ja vi em toda minha vida, um verdadeiro caminho de luz, mais tbem de amor!!!!!
O FILME É TREMENDAMENTE FANTASTICO,UM ROTEIRO PERFEITO É CLARO!
GOSTEI MUITO!
(ELOY)
eu tenho esse filme na primeira vez que assistir penssei que camino ia melhorar da doença mais quando assistir o filme todo quazechorei pois era triste.
O que se vê no filme é apenas um exemplo do que ocorre nas vidas de fanáticos religiosos, principalmente aqueles que acreditam em milagres. A Igreja Católica é decadente e a Opus Dei é um pedaço do inferno dentro da Igreja.
Hoje em dia tenho uma visão diferente do filme, não o acho nem um terço do que achei na altura...é mediano nada mais.
Enviar um comentário