Duas ou três coisas sobre “The Road To Glory” do Hawks.
Primeiro: coisas prescritas, sombras da morte, do inferno presente na terra, negrura agreste sobre aquelas três almas envoltas pelas tais sombras da morte, do perigo que paira sobre elas. Névoas obscuras a profetizar a tragédia, o poder da mulher, da sedução da mulher, do amor, isto tudo ainda que em tempos de guerra. Sombras.
Segundo: patriotismo, dever de defender a pátria, honrar a pátria, a companhia ou o regimento criado já longe no tempo por Napoleão, coisa tão Fordiana quanto Hawksiana.
Terceiro: coisa anti-guerra cheio de coisas da guerra que atestam contra a guerra, melodrama assumido desde que se percebe que ela está com La Roche por compaixão, desde que o conflito entre aquele triângulo amoroso estala, o negro da guerra e da morte a misturar-se com o negro da indecisão interior daqueles dois amantes e do medo de magoar La Roche.
Último: Lionel Barrymore já velho mas mesmo assim a mostrar o grande actor que foi.
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