Fantasmas e encontros…
“Requiem” de Alain Tanner abre com a espera dum homem, no cais de Lisboa, na claridade do dia, a espera por um encontro ao meio-dia, mas como mais tarde o vendedor de jornais lhe dirá esses encontros costumam ser às 12 mas às 12 da noite, fala-se de fantasmas e de encontros com eles, é filme de um dia entre o tal meio-dia e a tal meia-noite, recheado de sol e de calor abrasador que abafa o homem, cidade deserta diz logo no princípio, percorremos todo o filme numa espera pelo fantasma desse encontro que virá no final - o Pessoa ansiado - às tais 12 da noite, mas até lá muitos mais virão, fantasmas do passado desse homem, estrangeiro que um dia ali viveu, homem perdido em busca de algo que lhe faz devanear entre o real e o sonho, ânsia desesperada e alucinada por uma nostalgia confusa e pelas respostas existenciais que a arte e os seus fantasmas lhe poderão dar. “Requiem”, filme de fantasmas e de encontros, filme de um homem numa procura constante do apaziguamento da alma, coisa onírica e próxima dum obscurantismo fantasmagórico que brota incessantemente a correria desenfreada daquele homem por uma Lisboa também ela fantasmagórica e o faz imergir na ambiguidade do onirismo e daqueles encontros fantasmagóricos que se cruzam com os reais. Enigmas e crenças a assombrarem o homem, nostalgia dum tempo perdido, traições que ficaram no vazio do esquecimento e que o onirismo e a crença nas respostas encontradas na arte ou na fantasmagoria do onirismo lhe possam trazer...
“Requiem” de Alain Tanner abre com a espera dum homem, no cais de Lisboa, na claridade do dia, a espera por um encontro ao meio-dia, mas como mais tarde o vendedor de jornais lhe dirá esses encontros costumam ser às 12 mas às 12 da noite, fala-se de fantasmas e de encontros com eles, é filme de um dia entre o tal meio-dia e a tal meia-noite, recheado de sol e de calor abrasador que abafa o homem, cidade deserta diz logo no princípio, percorremos todo o filme numa espera pelo fantasma desse encontro que virá no final - o Pessoa ansiado - às tais 12 da noite, mas até lá muitos mais virão, fantasmas do passado desse homem, estrangeiro que um dia ali viveu, homem perdido em busca de algo que lhe faz devanear entre o real e o sonho, ânsia desesperada e alucinada por uma nostalgia confusa e pelas respostas existenciais que a arte e os seus fantasmas lhe poderão dar. “Requiem”, filme de fantasmas e de encontros, filme de um homem numa procura constante do apaziguamento da alma, coisa onírica e próxima dum obscurantismo fantasmagórico que brota incessantemente a correria desenfreada daquele homem por uma Lisboa também ela fantasmagórica e o faz imergir na ambiguidade do onirismo e daqueles encontros fantasmagóricos que se cruzam com os reais. Enigmas e crenças a assombrarem o homem, nostalgia dum tempo perdido, traições que ficaram no vazio do esquecimento e que o onirismo e a crença nas respostas encontradas na arte ou na fantasmagoria do onirismo lhe possam trazer...
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