22 de janeiro de 2010

Saving Private Ryan (1998)


Vi há dias o Saving Private Ryan.
Outra vez?
Pois, outra vez. Mas sabes o que tirei de o ver mais uma vez?
Diz.
O Spielberg é o típico cineasta Hollywoodano. É mesmo básico. Nunca consegui perceber como é que alguém faz um filme sobre um pelotão que atravessa km e km para ir buscar um soldado. É tão melodramático e emocionalmente apelativo com toda a história da morte dos irmãos. Parece uma novela. É fraquinho. É hipócrita percebes?
Sim, mas o homem filma duma maneira espectacular, principalmente as cenas de guerra. Tecnicamente Spielberg é um mestre. Já o Tubarão tem planos incríveis. Embora relativamente a argumento seja uma nódoa.
Ó pá, mas isso não basta. Isso só faz dele limitado entendes? Não passa dali. Se pensares bem, o que é que o homem fez de jeito depois do Schindler’s List? Só o AI que era projecto do Kubrick. De resto, tudo ao mesmo nível deste.
Sabes o que me irrita mais no filme?
Diz lá.
O Tom Hanks. Não gosto do gajo. Sei lá, tem algo que não me agrada. Um actor de comédia que dum momento para o outro virou para o drama. Não me convence. Faz-me lembrar aqueles actores brasileiros das novelas.
Pois, também não sou nenhum fã do homem mas até não desgosto dele como actor. Gostei do Forrest Gump e do Road To Perdition. Mas realmente tanto este como o Spielberg não passam de cineasta e actor regulares.
O Saving Private Ryan até escapa como filme. Tem um argumento fraquinho mas safa-se na parte técnica.
Então vais dizer isso do Avatar não?
Não, é diferente. Aqui ainda vês tentativa de oferecer cinema, no Avatar só vês lucro, entretenimento de alienados.
Eu percebo o que queres dizer, mas não consigo deixar de pensar que o filme do Spielberg é muito fraquinho, muito básico, muito ridículo. É um filme que nunca ficará na história.

3 comentários:

Unknown disse...

Ah ah, não concordo, mas gostei do "diálogo".

Abraço

Argonauta disse...

concordo contigo, este filme é muito sobre valorizado, principalmente porque no mesmo ano saiu o melhor filme de guerra alguma vez feito. sabes do que estou a falar.

Álvaro Martins disse...

Presumo que estejas a falar do grande The Thin Red Line ;)

Não vou tão longe quanto a ser o melhor filme de guerra alguma vez feito. Apocalypse Now é brilhante também, Full Metal Jacket idem aspas, The Bridge On The River Kwai, The Longest Day...
Mas claro que o filme do Malick é uma obra-prima, claro que é um dos 5 melhores filmes de guerra jamais feitos.