17 de maio de 2012
Como se de um “Romeu e Julieta” ou de um “Madame Butterfly” se tratasse, “Yoshiwara” de Ophüls brota da maldição para culminar na tragédia. Envolto nas sombras da tragédia que assombra a candura do amor entre uma gueixa forçada ou condenada a tal após a morte do pai e um tenente russo, é o negro da noite e da maldição que cobre os dois apaixonados e o caminho que os conduz ao destino trágico e negro. E se este não é o mais Mizoguchiano filme ocidental jamais feito então não sei qual será, coisa tão bela e tão sombria quanto os mais sombrios do cineasta nipónico, coisa tão veemente e amaldiçoada quanto os mais amaldiçoados de Mizoguchi, paixão tão arrebatadora e tão intensa quanto as de “Chikamatsu Monogatari” ou de “Ugetsu Monogatari”.
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Nunca antes um filme foi tão sublime, tão esplêndido. Magnífica obra-prima de Milos Forman que junta a melhor obra do realizador tal com...
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