Se o filme fosse realizado por outra pessoa, por alguém não americano, ou pelo menos não tão americano. Sei lá, nem é tanto o ambiente apocalíptico ou o negro do filme, é mais o apelo à compaixão, aos valores morais, à vida. The Road tem matéria para chegar lá, mas não chega. Perde-se, envereda por sentimentalismos desnecessários, focados só exclusivamente para a sensibilização, banal. E artificial, muito artificial. Reafirmo, outro senhor atrás das câmaras, outro atrás do argumento (mas que fossem melhores que estes) e tinhamos cinema. Assim, temos um filmezeco.
8 comentários:
Compreendo-te na perfeição. Apesar de bom, há algo no filme que não chega à perfeição da escrita de The Road (o livro), percebes? É esse o grande problema nas adaptações livro/filme, infelizmente!
Um abraço
Não li o livro, por isso não vou por aí. É mesmo o filme em si, é mais do mesmo, sem inovações, muito maquilhado, pintado. E perde-se no sentimentalismo barato, rasca. Os flasbacks da mulher então são por demais típicos, novelísticos, clichezados, etc. Fraquito na minha opinião.
Eu já acho um bom filme, cai em maniqueismos sim mas não deixa de ser um bom filme que nos coloca questões pertinentes.
E acho-o melhor que 90% dos nomeados ao Oscar de melhor filme!
Olha, ainda bem que escreveste sobre ele, não o fui ver ao cinema e fiquei assim um pouco «ressentido» com a sensação de ter perdido um bom filme (apesar de pelo trailer me ter dado a ideia que confirmas), via as boas críticas e etc... mas parece que não. Fica já anulado.
Este filme teve um grande hype, por acaso após ter visto o trailer topei logo que não vali a pena ver.
Neuroticon, pois.. estamos em desacordo. Quanto aos nomeados quanto a mim considero-o da mesma cepa dos outros.
Diogo e Argonauta, pra mim é bastante fraquinho.
isso foi realizado por um australiano
Pois, mas de australiano tem pouco.
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