Em La Sconosciuta, Tornatore pisa terrenos desconhecidos, caminha fora do seu território. Gostei do ambiente negro, da queda para o thriller, para o mistério. Gostei dos planos, da comunicação entre câmara e espectador. E a banda sonora cai que nem uma luva naquele ambiente, naquela história. Mas tudo muito artificial, muito maquilhado, a aproximar-se do mainstream (como já é habitual em Tornatore). La Sconosciuta quer ser um thriller psicológico mas cai no facilitismo, no enredo melodramático daquela mulher, cai na vitimização de Irena. Quer expor a prostituição, o tráfico e a escravidão de mulheres de leste, mas perde-se no enredo, perde-se no amor maternal, perde-se nos clichés habituais do thriller. Quanto a mim, prefiro o cinema a que Tornatore nos habituou.
19 de março de 2010
La Sconosciuta (2006)
Em La Sconosciuta, Tornatore pisa terrenos desconhecidos, caminha fora do seu território. Gostei do ambiente negro, da queda para o thriller, para o mistério. Gostei dos planos, da comunicação entre câmara e espectador. E a banda sonora cai que nem uma luva naquele ambiente, naquela história. Mas tudo muito artificial, muito maquilhado, a aproximar-se do mainstream (como já é habitual em Tornatore). La Sconosciuta quer ser um thriller psicológico mas cai no facilitismo, no enredo melodramático daquela mulher, cai na vitimização de Irena. Quer expor a prostituição, o tráfico e a escravidão de mulheres de leste, mas perde-se no enredo, perde-se no amor maternal, perde-se nos clichés habituais do thriller. Quanto a mim, prefiro o cinema a que Tornatore nos habituou.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
Nunca antes um filme foi tão sublime, tão esplêndido. Magnífica obra-prima de Milos Forman que junta a melhor obra do realizador tal com...
Sem comentários:
Enviar um comentário