8 de janeiro de 2022
5 de janeiro de 2022
2021
1995, Maboroshi no hikari, Hirokazu Koreeda
1994, Vive l’amour, Tsai Ming-Liang
1920, Humoresque, Frank Borzage
1952, Nagarik, Ritwik Ghatak
1966, Hudutlarin Kanunu, Lütfi Akad
1965, Subarnarekha, Ritwik Ghatak
1966, Krylya, Larisa Shepitko
1981, The Territory, Raúl Ruiz
1972, L’amour l’après-midi, Éric Rohmer
1934, Ukigusa Monogatari, Yasujiro Ozu
1937, Shukujo wa Nani o Wasuretaka, Yasujiro Ozu
1956, La Morte en ce Jardin, Luis Buñuel
1963, Mahanagar, Satyajit Ray
1965, Kapurush, Satyajit Ray
1972, Sayonara CP, Kazuo Hara
1974, Gokushiteki erosu: Renka 1974, Kazuo Hara
1997, Arizona, Ewa Borzecka
1965, Akahige, Akira Kurosawa
1962, Devyat dney odnogo goda, Mikhail Room
1983, Proshchanie, Elem Klimov
1951, Oyû-sama, Kenji Mizoguchi
1936, U Samogo Sinego Morya, Boris Barnet
1941, Man Hunt, Fritz Lang
1938, La femme du boulanger, Marcel Pagnol
1951, La Poison, Sacha Guitry
1923, The Ten Commandments, Cecil B. DeMille
1986, Kong bu fen zi, Edward Yang
1978, Les Rendez-Vous d’Anna, Chantal Akerman
1948, L’Amore, Roberto Rossellini
1984, Kaos, Paolo e Vittorio Taviani
1914, Cabiria, Giovanni Pastrone
1930, Liliom, Frank Borzage
1965, Voyna i Mir, Sergey Bondarchuk
1980, Permanent Vacation, Jim Jarmusch
1970, Lacrimosa, Aloysio Raulino
1974, Teremos Infância, Aloysio Raulino
1978, O Porto de Santos, Aloysio Raulino
1985, Inventário da Rapina, Aloysio Raulino
1960, Subete ga kurutteru, Seijun Suzuki
1997, Viagem ao Princípio do Mundo, Manoel de Oliveira
1972, Uma Abelha na Chuva, Fernando Lopes
1988, Wong gok ka moon, Wong Kar-Wai
1956, Nagareru, Mikio Naruse
1960, Onna ga kaidan wo agaru toki, Mikio Naruse
1964, Midareru, Mikio Naruse
1975, Maynila, Sa mga kuko ng liwanag, Lino Brocka
1966, Duminică la ora 6, Lucian Pintilie
1941, Meet John Doe, Frank Capra
1995, Xích lô, Tran Anh Hung
#
2007, Mogari no mori, Naomi Kawase
2018, Leave no trace, Debra Granik
2020, A Metamorfose dos Pássaros, Catarina Vasconcelos
2019, Jia Ting Hui Yi, Xue Gu
2017, Mariphasa, Sandro Aguilar
2020, Yi zhi you dao hai shui bian lan, Jia Zhang-ke
2009, La danse, Frederick Wiseman
2018, Terra Franca, Leonor Teles
2006, Hei yan quan, Tsai Ming-Liang
2020, Otac, Srdan Golubovic
2001, Nǐ nà biān jǐ diǎn, Tsai Ming-Liang
2017, Lucky, John Carroll Lynch
2017, 120 battements par minute, Robin Campillo
2020, The Disciple, Chaitanya Tamhane
2000, Su Zhou he, Lou Ye
2010, Post Mortem, Pablo Larraín
2016, Lumière!, Thierry Frémaux
2006, Haebyeonui yeoin, Hong Sang-Soo
2004, Dare mo Shiranai, Hirokazu Koreeda
2013, La jalousie, Philippe Garrel
2004, O Quinto Império: Ontem como Hoje, Manoel de Oliveira
2000, Palavra e Utopia, Manoel de Oliveira
2010, Ok-hui-ui yeonghwa, Hong Sang-soo
2011, Book chon bang hyang, Hong Sang-soo
2012, Da-reun na-ra-e-seo, Hong Sang-soo
2015, Ji-geum-eun-mat-go-geu-ddae-neun-teul-li-da, Hong Sang-soo
2021, Annette, Leos Carax
2013, Night Moves, Kelly Reichardt
2018, Netemo sametemo, Ryûsuke Hamaguchi
2020, Undine, Christian Petzold
2014, Phoenix, Christian Petzold
2021, The Card Counter, Paul Schrader
2015, In Jackson Heights, Frederick Wiseman
2021, France, Bruno Dumont
2021, Okul Tirasi, Ferit Karahan
2015, Bei Xi mo shou, Zhao Liang
1951, Oyû-sama, Kenji Mizoguchi / 1952, Nagarik, Ritwik Ghatak
Pior filme visto:
2021, Dune, Denis Villeneuve
4 de janeiro de 2022
A Xinyuan Zheng Lu atribua-se a capacidade de fazer de The cloud in her room, a sua primeira longa-metragem, uma coisa tão intimista quanto progressista... mergulhamos num filme estilizado visualmente, num preto e branco que alude a Garrel ou a Tarr, preenchido por flashbacks ou por memórias numa espécie de jornada/fase de alienação pessoal, e que consegue encorporar uma ambiência a roçar o film noir e aqueles espaços urbanos numa espécie de extensão geométrica ou geográfica do tumulto interior de Muzi, a jovem protagonista. Belo filme!
2 de janeiro de 2022
2020, Luz nos Trópicos, Paula Gaitán
viagem dos sentidos... imersão nas memórias, na antropologia, na etnografia e na cosmologia - a indígena -, transcendência da natura e do belo... contemplação dos sons e das imagens... meditação! coisa sem artifícios, sem virtuosismos, coisa por vezes rudimentar, de silêncios e de olhares, de procura de sensações... coisa onírica e elíptica... colossal!
1 de janeiro de 2022
2015, Bei xi mo shou [Behemoth], Zhao Liang
Behemoth é coisa cinzenta e fria que vive numa deambulação entre o documental e a ficção e trilha terrenos oníricos e poéticos [a roçar a surrealidade]. Evoca ainda um certo tipo de mitologia e/ou simbologia na procura incessante duma relação/identificação com o que o filme relata/observa. Como o próprio título em português o indica, Gigante!
26 de dezembro de 2021
A France de Dumont, a personagem do filme, é na verdade uma personificação da France, o país, que se auto-reinventa, “que vai ao fundo e volta ao cimo”, que se renova, renasce, para no fim se quedar pela resignação e pela esperança (ou fé) nos outros e na sua reabilitação (assim como na sua), ou simplesmente pela escolha do “mal menor”. Na verdade, France diz-nos que o mundo é negro e cíclico, pessimista (como tudo a que Dumont diz respeito o é) e um grande teatro. É precisamente essa falsidade do mundo que Dumont quer mostrar, a sua artificialidade (e talvez não seja por acaso, ou mera coincidência, France ser o filme mais artificial, mais digital e mais visualmente embelezado de Dumont), dos meios de comunicação, da televisão, a mediatização e a popularização disso tudo, a forma como tudo é criado, nutrido e desenvolvido para a conquista do estrelato, da popularidade, a falta de escrúpulos e de honestidade que reina no mundo da televisão.
France é uma viagem pela descoberta interior de quem tem tudo menos o mais importante, afecto e estabilidade familiar e emocional. Ali percorrem-se caminhos de auto-descoberta, enfrenta-se uma instabilidade emocional causada por um incidente quase insignificante (oposto do que ocorrerá lá perto do final) que a levará (à estrela jornalística) a questionar a vida e o trabalho… o sucesso profissional contrasta com o insucesso familiar, mergulhado numa distância abismal entre ela e o marido e até o filho… é na perda que se valoriza… a artificialidade e falsidade por si criada e mantida na sua profissão estende-se e abarca o seu seio familiar, a comunicação é parca e quando existe é fria, distante, o vazio chega e consigo traz uma espécie de depressão e na sua reabilitação dá-se mais uma desilusão, esta com o ser humano em si… Dumont é pessimista, já o sabemos, mas aqui ele vai mais longe e mais actual que nunca, aqui fala-nos do mundo que consumimos, fala-nos da caixinha mágica e daquilo que aparentemente é o real. Grande Dumont!
25 de dezembro de 2021
4 de novembro de 2021
Subscrever:
Comentários (Atom)
-
as obras-primas de António Reis e Margarida Cordeiro 1976, Trás-os-Montes Por um filme A única solidão é aquela que não tem passado....