O último filme de Ceylan é um noir disfarçado, daqueles que se movimentam pelas suas sombras e pelas suas raízes para contar que o mundo é feio, coisas de crimes e de traumas a condensar toda aquela estória da procura por um cadáver, tudo nas sombras da morte e da desumanização e da crueldade dum crime. Sombras do mistério.
“Bir Zamanlar Anadolu'da” é coisa que tenta fugir ao negro e que caminha por um amarelado de ambiências que recusa tragicidades ou abismos terríficos mas que abraça a feiura do mundo como coisa destinada, como coisa que tem que se aceitar. Coisa próxima do realismo e da banalidade das relações pessoais, coisas do mundo e da sua imperfeição. No fim, Ceylan condena o ser humano, recusa perfeições e bondades e quaisquer integridades, acima de tudo, assume as iniquidades do ser humano.
“Bir Zamanlar Anadolu'da” é coisa que tenta fugir ao negro e que caminha por um amarelado de ambiências que recusa tragicidades ou abismos terríficos mas que abraça a feiura do mundo como coisa destinada, como coisa que tem que se aceitar. Coisa próxima do realismo e da banalidade das relações pessoais, coisas do mundo e da sua imperfeição. No fim, Ceylan condena o ser humano, recusa perfeições e bondades e quaisquer integridades, acima de tudo, assume as iniquidades do ser humano.
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