Um filme de François Ozon
Um conto absurdo onde os predadores passam a presas, um jogo erótico condicionado por uma homossexualidade reprimida. Ozon aborda temas polémicos. A necrofilia, a homossexualidade, a violência, a submissão, a morte. Mais que uma simples história de dois adolescentes assassinos, o cineasta que faz parte da
nova vaga do cinema francês explora o absurdo das relações humanas, o elo de ligação entre prazer e dor, a violência. É incontestável a referência a “Bonnie and Clyde” e a “Natural Born Killers” pela temática central da obra. E no final percebemos que “Les Amants Criminels” é mais que isso, é a versão dum Hansel and Gretel mas sem um final feliz.
Em Sitcom temos um Ozon arrojado, preocupado em criar choque e controvérsia. Acima de tudo procura retractar as relações familiares (e extra-familiares) com um humor negro descomunal e perverso. Aproxima-se (mais nitidamente lá para o final) dum surrealismo macabro e sádico, revela em si um forte sentido de frieza cínica e alucinada. Ozon faz uma sátira bizarra à burguesia de forma ridícula, grotesca e surreal. Sitcom é um filme controverso sim, mas, antes de mais, é um grande filme.
Um conto absurdo onde os predadores passam a presas, um jogo erótico condicionado por uma homossexualidade reprimida. Ozon aborda temas polémicos. A necrofilia, a homossexualidade, a violência, a submissão, a morte. Mais que uma simples história de dois adolescentes assassinos, o cineasta que faz parte da nova vaga do cinema francês explora o absurdo das relações humanas, o elo de ligação entre prazer e dor, a violência. É incontestável a referência a “Bonnie and Clyde” e a “Natural Born Killers” pela temática central da obra. E no final percebemos que “Les Amants Criminels” é mais que isso, é a versão dum Hansel and Gretel mas sem um final feliz.
