April deambula entre o realismo e o fantástico (ou metafórico), e consegue ser bastante interessante em muitos dos seus momentos, no entanto, resulta em si algum amadorismo na sua relação com a metáfora expressa na criatura (representação do trauma da protagonista?, do seu conflito interior?, da sua incomunicabilidade ou expressividade sentimental?...), e, embora compreenda a linguagem cinematográfica que opta repetidas vezes por uma instabilidade da câmara na intenção da representatividade da instabilidade emocional da personagem, não me agradou nem achei que resulte bem; por fim, o seu grafismo que pretende acentuar o realismo em si, resulta desmesurado e desnecessário.
2024, April, Dea Kulumbegashvili
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