“The Sandpiper” de 65 de Minnelli, com todo o glamour e toda a beleza e toda a sensualidade que o par da época Taylor e Burton resplandeciam no grande ecrã não é mais do que a mais pura dissertação sobre o desejo e sobre a atracção dos opostos, crente e não crente, cristão e ateu. Daí resulta a relação e a infidelidade que acima de tudo, no final, ensina aos dois amantes que afinal não tinham “o rei na barriga”, que afinal não eram detentores de toda a sabedoria, aprende-se que até morrer está-se sempre a aprender.
25 de março de 2013
23 de março de 2013
20 de março de 2013
"Ford remade The Sun Shines Bright from his 1934 film Judge Priest with Will Rogers first playing the role that Charles Winninger assumed nearly twenty years later. Set during 1905 in Fairfield, Kentucky and derived from three short stories by Irvin S. Cobb, Ford’s later film explores possibilities that he also presents in his earlier post-World War II workssuch as My Darling Clementine (1946), Fort Apache (1948) and The Searchers (1956). The little-known and underappreciated The Sun Shines Bright, however, poses a striking vision of Ford’s post-war concerns. Such a vision, as Ford makes clear, does not occur beyond the context of very human ambiguities. It sheds light on complicated personal and historical relationships, the harm of local secrets, and the limits imposed by those same ambiguities on even the most well-meaning of communal desires. Even with those limitations and almost 60 years on, The Sun Shines Bright still portrays a type of open-ended concern within the American experience. Such openness, in turn, invites an American self-examination that has yet to fully occur. Extending such a call through the prism of race, certainly America’s central issue at the time of the film’s release, only heightens the power of the film’s still-existing invitation."
in senses of cinema - John Ford’s The Sun Shines Bright and the Search for a Moral Order
in senses of cinema - John Ford’s The Sun Shines Bright and the Search for a Moral Order
7 de março de 2013
O mais importante é a negrura do filme, o ambiente negro e todo o lado sombrio e obscuro que Visconti nos mostra, são coisas da matéria que transmitem não só o horror como a amargura do homem, confinamento quase total às sombras e à escuridão da solidão, “Gruppo di Famiglia in un Interno”, que tal como “Il Gattopardo” busca tanto a aristocracia como a solidão e a rigidez e a firmeza dum homem, é filme de coisas obscuras e obsessivas, da escuridão e do isolamento da alma, do acomodamento dum velho à “segregação” e à solidão. E nessa negrura que aquele velho professor resignado e refugiado se envolve dia após dia irrompe o burlesco e a vivacidade não só da jovialidade como da leviandade, coisa que ainda assim Visconti parece dignificar e capaz de ser alternativa à obscuridade e à amargura da solidão, é da leviandade que a jovialidade e sobretudo a sociabilidade é alcançada, sejamos sinceros, aquela gente nada deve à moralidade ou à lealdade, antes sim à podridão do capitalismo e da alma que tudo corrompe.
Mesmo assim Visconti quer reprimir a solidão, nada mais há que se lhe assemelhe e por isso todo aquele “circo” montado por aquela gente é um escape e um libertar do solitário e do refugiado ser que há no professor. Aos poucos vai-se agradando da ideia de serem uma família, ou pelo menos uma certa curiosidade, aos poucos porque o que eles - Konrad e a marquesa e a filha e o seu namoradinho - são, barra-lhe a sua abertura e a aceitação total, o desprezo que sente por eles vai-se diluindo numa certa solidariedade e num forte desejo de paternalidade para com Konrad. O espaço é tudo, assim como a escuridão da reclusão do velho professor, é o seu espaço que vai sendo invadido, tumultuado, deformado rumo ao caos. Transformação total, o tal acordar dum sono profundo (como a morte).
Mesmo assim Visconti quer reprimir a solidão, nada mais há que se lhe assemelhe e por isso todo aquele “circo” montado por aquela gente é um escape e um libertar do solitário e do refugiado ser que há no professor. Aos poucos vai-se agradando da ideia de serem uma família, ou pelo menos uma certa curiosidade, aos poucos porque o que eles - Konrad e a marquesa e a filha e o seu namoradinho - são, barra-lhe a sua abertura e a aceitação total, o desprezo que sente por eles vai-se diluindo numa certa solidariedade e num forte desejo de paternalidade para com Konrad. O espaço é tudo, assim como a escuridão da reclusão do velho professor, é o seu espaço que vai sendo invadido, tumultuado, deformado rumo ao caos. Transformação total, o tal acordar dum sono profundo (como a morte).
3 de março de 2013
Detour - Edgar G. Ulmer (1945) ® *****
Meitô Bijomaru - Kenji Mizoguchi (1945) *****
Belle de Jour - Luis Buñuel (1967) ® *****
Gruppo di Famiglia in un Interno - Luchino Visconti (1974) *****
Ariel - Aki Kaurismäki (1988) *****
Peyton Place - Mark Robson (1957) ****
The Last Temptation of Christ - Martin Scorsese (1988) ® ****
Der Untergang - Oliver Hirschbiegel (2004) ® ****
Apocalypto - Mel Gibson (2006) ® ****
Halloween: Resurrection - Rick Rosenthal (2002)
® Filmes revistos
Meitô Bijomaru - Kenji Mizoguchi (1945) *****
Belle de Jour - Luis Buñuel (1967) ® *****
Gruppo di Famiglia in un Interno - Luchino Visconti (1974) *****
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Nunca antes um filme foi tão sublime, tão esplêndido. Magnífica obra-prima de Milos Forman que junta a melhor obra do realizador tal com...