4 de novembro de 2021




 


O que realmente me agradou em Netemo sametemo de Ryûsuke Hamaguchi foi a serenidade da narrativa, a contenção irradiada pelas suas personagens, os paralelismos entre estas e a exposição fotográfica que serve de encontro e de desenrolar nas duas relações amorosas de Asako (até no final o rio serve como paralelismo), o jogo psicológico entre "as duas Asakos" que culmina na redenção final, ou numa superação e consequente redescoberta...